Os mercados de construção civil e imobiliário devem ter um ano de retomada de crescimento, com investimentos significativos. A expectativa é do presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), José William Montenegro Leal.
Para José William, 2019 é um ano de retomada e esperança para o setor, já que existe a expectativa de uma economia mais equilibrada e propícia a investimentos.
Além disso, o setor possui a perspectiva de manutenção das taxas de juros, mesmo com as declarações divergentes do novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de que a classe média iria pagar juros de mercado para participar do ‘Minha Casa, Minha Vida’. A declaração foi desmentida por ele mesmo posteriormente.
“Tenho dito que 2019 será o ano da retomada da construção civil e, em consequência, também do mercado imobiliário. Tenho certeza de que não vai haver aumento de juros, até porque muitos bancos privados já praticam taxas menores do que as da Caixa para atrair o público de classe média. Acredito que o que o presidente da Caixa disse é que vai haver um estímulo maior da concorrência e que o banco vai priorizar ainda mais o ‘Minha Casa, Minha Vida’”, contou José William.
O presidente do Sinduscon também argumentou que medidas recentes tomadas pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) garantiram maior segurança jurídica para fechamento de contratos, tanto para construtoras e imobiliárias como para consumidores. Com isso, a expectativa é de que, a longo prazo, com a manutenção das taxas de juros e novas reformas na economia, o setor ganhe fôlego.
“Conseguimos maior segurança jurídica nos contratos. Torcemos para que as taxas de juros permaneçam onde estão, ou até baixem, que a inflação continue nas margens atuais e que as reformas prossigam. A cada emprego gerado no mercado de construção outros cinco, seis empregos diretos são gerados em outros setores. O mercado da construção gera emprego com facilidade, é um indutor da economia. O governo tem uma equipe econômica competente e acredito que nos próximos 120 dais outras medidas sejam tomadas para acelerar ainda mais nosso seguimento”, concluiu José William.
Corretores – A onda de otimismo também está entre outros profissionais do ramo imobiliário. A corretora Angélica Silvino disse ao Portal Correio que 2018 foi um ano muito difícil para o mercado, mas está otimista para 2019 e com boas expectativas.
“Acredito que 2019 será um ano de recuperação para o mercado imobiliário, que sofreu muito em 2018 com desemprego, inadimplência e distratos. Com essa mudança de governo, estou muito confiante na retomada do crescimento imobiliário. Acredito que teremos maiores ofertas e melhoria nas opções de financiamento. Estou bastante otimista e acreditando na melhoria da economia em geral”, afirmou.
O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira, 7, após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que o funding do FGTS e da poupança, para financiamento imobiliário, tem um limite, “e este limite chegou”. Segundo ele, para continuar a expandir o crédito imobiliário, será preciso vender crédito da carteira da Caixa, “como ocorre em qualquer país do mundo”. “Na verdade, a pergunta é por que a Caixa e os outros bancos brasileiros ainda não fizeram isso”, disse.
De acordo com Guimarães, “ao vender R$ 20 bilhões, R$ 30 bilhões, R$ 50 bilhões ou R$ 100 bilhões em operações de crédito, eu consigo oferecer mais crédito”. “A Caixa vai passar a ser uma originadora de crédito, mais do que reter esse crédito no balanço. Isso não vai acontecer em dois, três ou quatro anos. Mas o objetivo é que a Caixa passe a originar 70% mas venda uma parte relevante.”
Guimarães afirmou ainda que a Caixa venderá a carteira de crédito ativo via instrumentos do mercado de capitais. “Vamos fazer todos (os instrumentos). Vamos fazer carteiras ativas – existem três instrumentos -, vai haver outros. Acho importante permitir a entrada de investidores estrangeiros. As carteiras de crédito são problema grave na Caixa hoje. Nada grave em relação a capital, mas tem impacto em resultado”, disse.
Segundo ele, as carteiras de crédito vencido são um são um problema sério, que precisa ser resolvido. Guimarães afirmou ainda que é preciso ter metodologia para a venda de imóveis retomados. “São 60 mil imóveis. E isso tem que ser resolvido. Você vai ter que ter uma metodologia de venda de mil imóveis, 2 mil imóveis, 3 mil imóveis ao longo do ano. A maior parte desses imóveis são da Minha Casa, Minha Vida, faixas 1 e 2.”
Guimarães afirmou ainda que os juros do crédito imobiliário não vão subir no Minha Casa, Minha Vida. Já a classe média terá que pagar mais para ter crédito ou buscar alternativas nos bancos privados. “Vamos respeitar, acima de tudo, lei de mercado”, afirmou, ao ser questionado sobre possibilidade de alta de juros no financiamento imobiliário fora do Minha Casa, Minha Vida.
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira da cerimônia de posse dos novos presidentes de Banco do Brasil, Rubem Novaes, BNDES, Joaquim Levy, e Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.
Sem dúvida, 2018 será lembrado por ter sido um ano de imensos desafios para os setores imobiliário e da construção. O ano foi marcado pela paralisação dos caminhoneiros, Copa do Mundo, instabilidade eleitoral, muitas oscilações do mercado financeiro e das linhas de financiamento, assim como por novas exigências do consumidor de imóveis. Apesar dos intensos percalços, o mercado se mostra otimista e confiante para o próximo ano. Além disso, a cadeia produtiva da construção civil no estado gerou empregos, obras e moradias.
Todos os desafios enfrentados em 2018 demonstram um histórico já famoso: se a economia do país não está bem, o setor da construção sofre os efeitos. Mas, se por um lado, as expectativas de crescimento não foram consolidadas como o esperado, a construção registrou números positivos na geração de empregos. De acordo com informações do balanço anual do setor, divulgadas pela assessoria econômica do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em todo o Brasil foram gerados 82.097 postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros 10 meses do ano.
Em Minas Gerais, foram contabilizadas 28.393 novas vagas nesse período e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) somaram 20.556 postos. A capital mineira também se destacou do restante do país e foi a que mais gerou empregos na construção civil, sendo o saldo de vagas no período de janeiro a outubro de 2018 igual a 18.478. “O setor é estratégico no panorama sócio econômico, constrói escolas, hospitais, edifícios, produzindo bens sociais. A cadeia produtiva da construção civil é extensa, gera empregos para o mercado cimenteiro, de alvenaria, vidraceiro e tantos outros. E isso gera um impacto positivo e emprego em diversas áreas. O efeito induzido, como chamamos”, afirma Daniel Furletti, economista e coordenador do Sinduscon-MG.
O economista, conta que, para se ter uma noção, a segunda colocada em geração de empregos na construção foi Curitiba, com saldo de 2.594 vagas no mesmo período. “A construção de edifícios foi responsável por 35,36% das vagas geradas e quase 50% em Minas”, destaca.
Desempenho – Cássia Ximenes, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), ressalta que, conforme as pesquisas do Data Secovi, o instituto de pesquisa da CMI/Secovi-MG, as vendas de imóveis em Belo Horizonte tiveram desempenho aproximadamente 5% maior do que em 2017. “Esse é um indicador importante de recuperação do setor, que foi bastante impactado com a crise socioeconômica e política do país”, avalia.
Números que podem ser ilustrados pelo lançamento de unidades residenciais nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima se comparados os anos de 2017 e 2018, pelo balanço anual do Sinduscon. De janeiro a outubro de 2017, foram lançados 1,6 mil unidades. No mesmo período deste ano, foram 2.285 lançamentos .
De janeiro a outubro deste ano, o número de unidades vendidas foi superior às lançadas, o que provocou uma redução do estoque disponível para comercialização. Nos 10 primeiros meses, foram vendidos 2.740 apartamentos novos nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, número 26,38% superior ao registrado em igual período do ano anterior, com 2.168. O estoque apresentou queda de 10,08%, passando de 4.644 apartamentos disponíveis para comercialização em outubro de 2017 para 4.176 em outubro deste ano.
Já o número de empreendimentos lançados apresentou redução de 5,45%, enquanto de janeiro a outubro de 2017 foram lançados 55 empreendimentos; no mesmo período de 2018, foram 52. Como o número de unidades lançadas foi maior em 2018 do que em 2017, pode-se concluir que, neste ano, os empreendimentos lançados tinham maior número de apartamentos.
A venda teve uma performance que animou os imobiliaristas a acreditar em melhores perspectivas. Na locação, as várias opções de segurança locatícia e a desburocratização da contratação foram incentivos ao bom desempenho. “Diante de todos os percalços que atravessamos, posso afirmar que reagimos muito bem e saímos ainda mais fortes e experientes. Estamos prontos para usufruir tempos melhores na economia do país”, afirma Cássia Ximenes.
Novo Perfil – Para a executiva, existe um pódio garantido no ano que vem para os imóveis residenciais, principalmente aqueles que atendem às novas exigências dos moradores que querem uma administração condominial que garanta segurança e conforto, além de toda a infraestrutura garantida por um bom projeto e construção. “Para os empreendimentos comerciais, o destaque vai para os espaços que vislumbrem a interatividade dos seus usuários, como os coworkings”, destacou.
Uma retomada do setor imobiliário, da economia e das mudanças em algumas legislações contribuiu também para uma redução do volume de distratos e inadimplência. “No âmbito federal, a questão dos distratos foi uma vitória não só para as construtoras e incorporadoras, mas também para os consumidores de boa-fé, que acabavam sendo prejudicados pelos inadimplentes.”
O mercado imobiliário vem se transformando e se adaptando às mudanças tecnológicas e ao novo perfil de consumidor que se apresenta. “O cliente final do mercado imobiliário mudou e empresas e profissionais do mercado estão se adaptando às novas ferramentas disruptivas apresentadas por startups e organizações antenadas na excelência do atendimento.”
Plano diretor – Os dados demonstram que o mercado imobiliário inicia uma reação positiva para 2019, mas que ainda pode sofrer impactos negativos caso seja aprovado o Projeto de Lei 1.749/15, referente ao novo Plano Diretor da capital. “Em Belo Horizonte, o setor produtivo luta para não deixar aprovar um plano diretor retrógrado, que pode travar a construção civil e o desenvolvimento urbano”, argumenta Cássia Ximenes.
Caso o novo Plano Diretor de Belo Horizonte seja aprovado como está, ocorrerá aumento médio de 30% no valor final dos imóveis. Impacto não somente para o bolso do consumidor, mas para o setor, que precisa vender, para investir em novos negócios, e assim gerar novos empregos. “Esse projeto dificulta parâmetros urbanísticos para a construção devido ao coeficiente de ocupação e outras limitações. Se essa lei for aprovada, trará menos desenvolvimento para BH, indo na contramão do cenário macroeconômico”, pontua Daniel Furletti.
Desafios – O setor registrou a quinta queda consecutiva em seu PIB, com expectativa de fechamento em 2,4%. Dado justificado pela estimativa de maior crescimento da economia nacional, que também não se consolidou. Prevista para crescer 2,7% neste ano, pesquisas indicam que a economia encerrará 2018 em 1,3%.
De acordo com o balanço anual do Sinduscon-MG, de 2014 a 2017, o PIB da construção apresentou queda de 25,8% no país, enquanto a economia nacional, nesse mesmo período, registrou redução de 5,20%. O ano de 2018, entretanto, iniciou com perspectiva de alta de 2,7% do PIB nacional. Daniel Furletti conta que, entre os fatores que justificavam o dado constava a expectativa da aprovação da reforma da Previdência e a greve dos caminhoneiros, que comprometeram o desempenho da economia nacional e contribuíram para desvalorizar confiança dos empresários e consumidores.
Cassia Ximenes espera que o setor tenha um maior volume de lançamentos em 2019. “Acreditamos que 2019 será melhor que 2018 e pior que 2020. Temos um mundo sem fronteiras de informações e com possibilidades de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil”, afirma. Ela se apresenta otimista e acredita na melhora da economia como um todo e na retomada do desenvolvimento do país. “Acreditamos que podemos escrever uma nova história para Minas e para o Brasil.”
Depois das festas de Ano-Novo, muitos restaurantes e bares permanecem fechados no dia 1º de janeiro.
Se você estiver na capital paulista, vale a pena conferir a nossa lista de restaurantes e bares que funcionam na terça (1º).
Bar do Juarez. O espaço comporta grandes grupos de amigos e oferece porções para partilhar. Das 17h à 1h, dá para saborear a famosa picanha no réchaud (R$ 108,00). O chope Brahma custa R$ 8,70.
Barbacoa. Com bom atendimento e qualidade nos cortes, a churrascaria serve, a partir do meio-dia, carnes em sistema de rodízio (R$ 139,90 por pessoa). Vale experimentar o bife ancho, macio e suculento, e a picanha. Há também um carré de cordeiro e uma costela suína bem tostada, além de linguiça e leitão à pururuca, fatiado com a ajuda de uma tesoura.
A bela Sintra. O melhor restaurante português pela mais recente edição de COMER & BEBER funciona sem intervalo das 12h às 23h. Da cozinha de Patrícia Sampaio, saem pedidas como o bacalhau ao forno (R$ 185,00) e o arroz de polvo (R$ 139,00). Para adoçar, finalize com um tiramisu (39,00), coberto por fios de ovos e uma flor comestível.
Boteco São Bento. A unidade da Vila Madalena funciona a partir das 13h. Apareça para provar petiscos como a coxinha de mandioquinha e mortadela (R$ 35,90 a porção). O clima é de paquera.
Cortés. A casa de churrasco pertence aos mesmos proprietários da rede Ráscal. Do salão agradável é possível ver as grelhas protegidas por vidraças. Das 11h45 às 20h do dia 1º, provam-se cortes como o cowboy steak (R$ 148,00), servido com osso e bastante gordura. Para acompanhar, vá de chips crocantes de batata (R$ 22,00) e farofa úmida de ovos (R$ 24,00).
Ca’d’Oro. Junto do hotel de mesmo nome, a casa se dedica a receitas clássicas. Uma das pedidas é o ravióli de carne ao molho de tomate (R$ 70,00). Tem também pato confitado guarnecido de risoto de pera (R$ 79,00). O endereço funciona das 13h às 16h para o almoço e das 19h às 23h para o jantar. Das 10h30 às 13h, oferece brunch em bufê (R$ 90,00).
Genésio. Os clientes podem papear até altas horas neste boteco chique e gelar a garganta com um chope (Brahma, R$ 8,60) bem tirado. Para petiscar, peça a tigelinha de polenta com molho de tomate e azeitona preta, que sai por R$ 21,00.
Jardim de Napoli. No almoço e no jantar, o polpettone frito e recheado de queijo mussarela (R$ 66,00) é expedido no capricho nesta cantina. O prato foi criado pelo restaurateur Toninho Buonerba, morto em 2018. Vale pedir uma porção de arroz branco (R$ 20,00) para aproveitar todo o molho de tomate do prato. Para adoçar, vá de pavê de café (R$ 17,00).
Maremonti Trattoria & Pizza. As receitas italianas recheiam o cardápio da casa. Disponível no almoço e no jantar, o ravióli de costela ao molho de cogumelos sai por R$ 78,00. De encher os olhos, a bisteca suína à milanesa encontra boa companhia no adocicado purê de abóbora com molho de cebola caramelada (R$ 54,00 no almoço e R$ 74,00 no jantar).
O’Malley’s. No pub, com vários ambientes, é possível ver shows, beber no balcão ou jogar sinuca com os amigos. Das torneiras, uma dica é o chope Fuller’s Honey Dew (R$ 27,00, 580 mililitros), com mel na fórmula. A casa fica aberta das 12h às 4h.
Rufino’s. Os fãs de peixes e frutos do mar encontram boas pedidas na casa, que opera entre as 12h e as 18h no feriado. Peça o espaguete ao molho de vôngole servido já fora da conchinha, com tempero de salsinha e um toque de vinho branco. Custa R$ 98,00, para dois. Ou saboreie o caixote de frutos do mar (R$ 102,00, individual).
Santo Colomba. Localizado no térreo de um flat, o restaurante tem entrada independente e um belo bar. No dia 1º, funciona entre as 12h e as 15h. É recomendável fazer reserva para aproveitar as receitas do chef José Alencar de Souza, como o nhoque de batata com espinafre ao molho suave de gorgonzola. Custa R$ 63,00.
Sujinho. Aberto há quase um século, o restaurante está na memória afetiva dos paulistanos. A especialidade são as carnes na brasa, como a clássica bisteca do contrafilé (R$ 51,50). Quem prefere aves pode pedir o frango assado (R$ 20,99, meia-porção). Para acompanhar, escolha a meia-porção de farofa de banana (R$ 12,99). Só almoço.
Vica Pota. A localização agradável, ao lado do Parque Buenos Aires, soma pontos para esta pizzaria. Um dos melhores sabores de cobertura é a bella dona (R$ 87,00), que junta queijo gorgonzola, calabresa e molho de tomate. O vicarelo (R$ 29,00) se mostra um bom aperitivo, composto de pãezinhos enrolados com mussarela, presunto cru, tomate e aspargo. A partir das 18h.
O aspecto mais importante da Pesquisa do Mercado Imobiliário feita pelo sindicato da habitação (Secovi-SP) em outubro foi o aumento dos lançamentos de imóveis novos. Este parece ser um sinal de que as incorporadoras acreditam no aumento da demanda, como vêm declarando lideranças do setor nas últimas semanas.
Outubro foi o melhor mês do ano para o mercado imobiliário da capital. Foram lançadas 4.694 unidades, 116% mais do que em setembro e 108% acima de outubro de 2017. Entre janeiro e outubro, 18.974 unidades foram lançadas em São Paulo, 25,8% mais do que em igual período de 2017.
As vendas também cresceram, mas em ritmo um pouco menor do que o dos lançamentos. Foram comercializadas, em outubro, 2.815 unidades novas, 44,9% acima das 1.943 unidades de setembro e 42,1% mais do que em outubro de 2017. Nos primeiros dez meses do ano, as vendas de 20.882 unidades superaram em 41,2% as de igual período de 2017.
Como o ritmo de lançamentos superou o das vendas, houve aumento na oferta de imóveis disponíveis, de 16.707 em setembro para 18.817 em outubro. Não chega a ser um número preocupante, pois a velocidade das vendas tem registrado bons níveis.
Não se pode falar em volta aos anos dourados do setor imobiliário, pois os lançamentos são inferiores aos registrados entre 2007 e 2014. Mas, ainda assim, a recuperação parece se tornar inequívoca, marcada pela volta ao mercado paulistano de construtoras bem reputadas e que até 2017 vinham evitando investir.
O mercado predominante é o dos imóveis pouco espaçosos, com até 45 m² de área útil, muitos dos quais enquadráveis no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinados à população de baixa renda. Mas, aos poucos, retornam os investimentos em imóveis destinados às classes média e média alta, com valores superiores a R$ 1,5 milhão, como identificou a pesquisa do Secovi.
A maior procura por imóveis de alto padrão se deve ao adiamento das compras durante a crise econômica, notou um dos vice-presidentes do sindicato, Flávio Prando.
Ao contrário do que ocorre na capital, o mercado imobiliário é mais fraco nas demais cidades da Região Metropolitana de São Paulo. A demanda se concentra em imóveis mais bem servidos por infraestrutura e próximos do local de trabalho do comprador.
Selecionamos opções para quem quer comemorar o Natal fora de casa. Faça sua reserva e garanta um lugar à mesa.
Bistrô Charlô. No restaurante do banqueteiro Charlô Whately, a ceia sai a R$ 360,00 por pessoa. Depois do talharim com lagosta e velouté, é hora de provar o peito de peru com farofa de panetone e purê de maçã. Opção de sobremesa, a torta rogel vem na forma de massa crocante entremeada de doce de leite.
Cantaloup. A ave assada é servida de maneira tradicional, com molho de cereja, farofa de miga e purê de castanha-portuguesa. A pedida compõe um combinado de entrada, prato principal e sobremesa, que custa R$ 240,00. De sobremesa, o confeiteiro Arnor Porto prepara o semifreddo de castanha-do-pará com doce de leite e nozes.
Casa di Paolo. É possível comer na noite de Natal sem desembolsar uma fortuna. Além de se deliciar com o franguinho servido à vontade com acompanhamentos, o cliente pode saborear chester assado e saladas como a de uva-verde, nozes, amêndoa, maçã verde e chester defumado. R$ 81,00 por pessoa.
Così. O peru aparece, duplamente, no primeiro e no segundo prato. A coxa confitada em massa folhada com foie gras antecede o peito, que ganha a parceria de purê de pistache e pomme fondant trufada, feita com batata tostada. O menu do chef Renato Carioni custa R$ 275,00 e traz ainda entrada e sobremesa. Com vinhos, sai por R$ 380,00.
Dinho’s. A tradicional casa de grelhados, de quase sessenta anos, comemora a noite feliz com um bufê por R$ 490,00 por pessoa. O tradicional peru com farofa faz parte da enorme lista de sugestões, assim como tender, camarão, bacalhau, lagosta… A cada duas pessoas, ganha-se uma garrafa de vinho tinto.
La Casserole. A tradicional casa do centro oferece uma seleção de receitas por R$ 250,00 na noite de Natal. O namorado com farofa de pistache, molho ao champanhe, aspargo e chips de beterraba surge na lista de opções principais. Antes, abre o apetite o duo de vieira e camarão ao molho de baunilha.
Lellis Trattoria. Quem não quer gastar muito no jantar do dia 24 pode aparecer na cantina. Haverá sugestões especiais, caso do peru à califórnia. A ave assada é servida fatiada com frutas em calda, como pêssego e figo, mais purê de maçã e farofa. Custa R$ 145,00, para duas pessoas. O endereço não funciona com reserva.
Marcel. O suflê, prato mais famoso do tradicional Marcel, integra o menu da ceia de Natal, que custa R$ 265,00 por pessoa e combina clássicos franceses do cardápio criado pelo chef Raphael Durand Despirite. A versão de frutos do mar ao curry é uma das opções, mas pode ser trocada por outros preparos, caso do pato confitado ao mel de especiarias. O combo inclui ainda couvert, entrada — uma das quais é o ravióli de cogumelos porcini ao molho de manteiga com alho-poró — e uma degustação de sobremesa. O endereço também servirá ceia de Ano-Novo, por R$ 315,00.
Supra di Mauro Maia. Numa cozinha aberta, o chef Rodrigo Bizzo expede as receitas criadas em parceria com o proprietário, Mauro Maia. O menu fechado (R$ 390,00) da noite de Natal inclui entre as pedidas o tortelli de bacalhau com bottarga ao molho cremoso de ovas e dry martini.
Tangará Jean-Georges. No suntuoso hotel, na região do Panamby, a cozinha expede receitas em um menu de quatro etapas. Por R$ 420,00, prova-se um bacalhau assado com camarões e creme de alcachofra, servido na companhia de azeitona e tomate confitado.
Tre Bicchieri. Neste refinado endereço italiano, pagam-se R$ 650,00 pelo cardápio da ceia, que traz antepasto, primeiro e segundo pratos mais sobremesa. A pedida de pescado é o lombo de bacalhau assado e perfumado com alho, que ganha a companhia de brócolis e batata.
Zena Caffè. A ideia é realizar um pré-Natal. Até o almoço de segunda (24), encontra-se na trattoria de Carlos Bertolazzi, conhecido por participações em realities do SBT, o peru recheado de nozes, uva-passa, anchova, alecrim e pinhole. Para acompanhar, purê de castanha-portuguesa. O prato custa R$ 62,00. A casa não abre para a ceia de Natal.
Por sua vez, as vendas alcançaram 26 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23% em relação a igual período de 2017
São Paulo – O mercado imobiliário nacional manteve a trajetória de recuperação dos lançamentos e das vendas de moradiasnos últimos meses e tende a continuar com bom desempenho neste fim de ano, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Os lançamentos de novos projetos totalizaram 21,463 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, avanço de 30,1 por cento em relação aos mesmos meses de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, os lançamentos atingiram 102,552 mil unidades, ante 85,602 mil unidades no acumulado dos 12 meses anteriores.
Por sua vez, as vendas alcançaram 26,187 mil unidades no terceiro trimestre de 2018, crescimento de 23,1% em comparação com igual período de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, foram vendidas 118,462 mil unidades, ante 93,500 mil no acumulado dos 12 meses anteriores.
Como resultado de vendas maiores do que lançamentos, o estoque de imóveis residenciais novos recuou 13,8% em um ano, chegando a 118,590 mil unidades. Desse total, 23 por cento são unidades na planta, 47 por cento em obras e 30 por cento prontas. Se mantido o ritmo atual de vendas, o estoque seria suficiente para abastecer o mercado por 14 meses.
De acordo com o presidente da Comissão Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, o mercado deve ter um desempenho positivo também no fim deste ano, baseado na continuidade da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento.
“Tudo indica que devemos ter um quarto trimestre forte em lançamentos e vendas”, afirmou nesta segunda-feira, 26, durante apresentação do estudo. O levantamento da CBIC considera os números de 21 cidades e regiões metropolitanas do país.
Otimismo
Os lançamentos e as vendas de imóveis no país devem crescer na ordem de 10% a 15% na comparação de 2019 com 2018, de acordo com projeções da CBIC.”Esperamos que seja um crescimento paulatino, que irá acompanhar a demanda por imóveis e a recuperação da economia do país”, disse Petrucci.
Ele ponderou, entretanto, que o avanço esperado do setor daqui para frente dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento da compra e da construção de imóveis, especialmente dentro do programa Minha Casa Minha Vida, que hoje representa cerca de dois terços dos lançamentos e das vendas.
No último mês, a falta de recursos do FGTSparalisou temporariamente as atividades do programa habitacional, o que só foi normalizado após o remanejamento do orçamento do fundo.
O presidente da CBIC, José Carlos Martins, acrescentou que está otimista com as perspectivas para o ano que vem. “O País está entrando em um período de normalidade econômica. É nesse tipo de cenário que o mercado imobiliário mais cresce, pois depende da confiança dos agentes”, afirmou.
O Festival de Natal de São Paulo – de 14 (sexta) a 23 de dezembro (domingo) – traz uma programação variada de shows e atrações especiais para celebrar o Natal de 2018 na capital. O evento tem mais de 120 espetáculos gratuitos – shows de música, dança, circo e teatro – no centro histórico de São Paulo. Tudo gratuito! As ruas da região central de São Paulo– próximas ao Viaduto do Chá, Pátio do Colégio e Largo São Francisco (veja o mapa abaixo) – terão iluminação de Natal para deixar o passeio noturno mais bonito. Estão programadas projeções em vídeo em prédios históricos,feiras gastronômica e de artesanato e ficará montada a Casa do Papai Noel para as crianças tirarem fotos e fazerem seus pedidos.
Destaques entre as atrações musicais, dança, circo e teatro
Além das músicas natalinas tradicionais, cantadas por corais, cantoras e cantores, e em diversos ritmos (desde as versões tradicionais até em ritmo de samba), o Festival de Natal de São Paulo tem espetáculos de dança, circo e teatro (os endereços estão linkados ao Google Maps)
Shows
Luiza Possi + Ayrton Montarroyos – Ayrton Montarroyos é finalista do The Voice (TV Globo) de 2016 e Luiza Possi, um dos principais ícones da música pop romântica moderna. Entre números solos e duetos, os artistas vão apresentar alguns temas natalinos em versões novas e bem humoradas
Dia 19/12 às 18h – Pátio do Colégio
Dia 20/12 às 21h – Praça do Patriarca
Dia 21/12 às 21h – Coreto da Bolsa
Zezé Motta – Ícone da cultural brasileira, seja no cinema, no teatro, na música ou na televisão, apresenta o show acústico “No Coração do Brasil”, acompanhada pelo violonista Joan Barros. No repertório, clássicos da música Brasileira, inclusive do compositor Luiz Melodia
Dia 15/12 às 19h – Praça do Patriarca
Dia 16/12 às 18h – Largo São Francisco
Maria Alcina – Natal Bem Brasileiro – A cantora apresenta um show de canções brasileiras de Natal, compostas por autores que vão de Adoniran Barbosa a Chico Buarque, passando por Martinho da Vila, Vinicius de Moraes e Luiz Gonzaga
Dia 19/12 às 18h – Largo São Francisco
Dia 23/12 às 19h – Praça do Patriarca
Teatro – A Folia do Menino Mateus – peça popular inspirada nos autos de reisado com base nas tradições populares com personagens da nossa cultura popular brasileira. “A Folia do Menino Mateus” narra um outro ponto de vista do nascimento do menino Jesus e as festas de natal. Com máscaras bonecos e musica ao vivo, espetáculo do Grupo Clariô de Teatro
Dia 14/12 às 21h – Coreto da Bolsa
Dia 16/12 às 16h – Largo da Misericórdia
Dia 17/12 às 20h – Largo São Francisco
Dia 20/12 às 20h – Pátio do Colégio
Dia 21/12 às 19h – Largo de São Bento
Gran Circo Bla Bla Bla – Seis personagens do circo clássico, o mágico, o homem forte, a mulher barbada, o palhaço, o malabarista e a bailarina realizam um cortejo musical na rua, convidando crianças e adultos a cantar e a ouvir histórias do Natal
Dia 15/12 às 16h – Largo São Francisco
Dia 17/12 às 18h – Largo da Misericórdia
Dia 20/12 às 19h – Coreto da Bolsa
Dia 22/12 às 19h – Praça do Patriarca
Dia 23/12 às 17h – Largo de São Bento
Projeções nos Prédios Históricos de São Paulo
A projeção de vídeos, um espetáculo de luzes e cores, acontecem a partir das 19h30.
As apresentações do Festival de Natal de São Paulo terão início Edifício Matarazzo com a Anunciação. A seguir começa a projeção mapeada na fachada da igreja de São Bento e a partir desse local, a Folia de Reis com bonecos gigantes dos Três Reis Magos. Músicos da cultura popular brasileira iniciam o cortejo, passando por todos os três pontos de projeção mapeada do evento.
1. Chegada do Espírito Natalino
Local: Edifício Matarazzo
Endereço: Viaduto do Chá, 15
Horário: 19h às 22h
19h – Concentração da Folia de Reis
19h25 – Saída do cortejo com a Folia de Reis em direção ao Mosteiro de São Bento
19h30 às 21h – Projeção
21h15– Todo o roteiro acima se repete, com projeção até as 22h
2. Anunciação e seres celestiais
Local: Igreja e Mosteiro de São Bento
Endereço: Largo de São Bento, 48
Horário: 19h50 às 22h
19h50 – Primeira entrada da projeção, com duração de 5 a 7 minutos
20h – Chegada da Folia de Reis. Os músicos se apresentam e seguem em cortejo até o Pátio do Colégio
20h20 – Projeção volta e permanece até as 21h
21h – Reapresentação do Cortejo da Folia Reis
19h às 22 – Apresentações aéreas intercaladas e estatua viva no local
3.Cenas de presépio
Local: Pátio do Colégio
Endereço: Praça Pateo do Collegio, 2
Horário: 20h às 22h
20h – Primeira entrada da projeção, com duração de 5 a 7 minutos
20h40 – Folia de Reis e músicos se apresentam e voltam para o Ed. Matarazzo para a segunda apresentação
21h até 22h – A projeção volta e fica em loop até as 22h
Casa do Papai Noel
A Casa do Papai Noel – onde as crianças podem tirar fotos e fazer seus pedidos – está na Praça do Patriarca
De segunda a quinta-feira: das 18h às 22h
Sexta-feira: das 18h à meia-noite
Sábado: das 16h à meia-noite
Domingo: das 16h às 22h.
Feira Gastronômica
19 food trucks e 20 food bikes com vários tipos de culinária nos diversos pontos do centro histórico de São Paulo onde ocorrem os espetáculos.
De segunda a quinta-feira: das 18h às 22h
Sexta-feira: das 18h à meia-noite
Sábado: das 16h à meia-noite
Domingo: das 16h às 22h
Feira Artesanal
Presentear na época de Natal é um gesto de carinho. Artesanatos feitos à mão também terão espaço garantido no Festival de Natal de São Paulo, com 40 expositores para deixar a festa completa.
A árvore de Natal do Ibirapuera foi inaugurada na noite deste sábado (1º).
Neste ano a árvore está três metros maior do que no ano passado. Serão 43 metros de altura por 15,5 metros de diâmetro.
Uma estrela foi instalada no topo da árvore na quarta-feira (28).
A estrela foi içada por um guindaste. Operários no interior da árvore a posicionaram para o encaixe no topo. A árvore contará ainda com mais de 250 enfeites entre lâmpadas, cristais em formato de floco de neve e bolas com símbolos natalinos.
Além disso, cinco ursos em tamanho real e duas árvores com 2,40 metros decoradas com micro luzes estarão em sua base completando a decoração.
A retomada do mercado de imóveis corporativos começa a ser percebida nos bairros nobres de São Paulo. Hoje, a taxa de vacância dos escritórios nesses endereços já se aproxima do nível anterior à crise e está bem mais difícil achar um espaço nessas regiões que no restante da cidade – onde a lenta recuperação da economia é mais sentida.
Nas regiões nobres da capital paulista, a taxa de imóveis vagos de alto padrão caiu da casa dos 26%, há um ano, para 17,9% – abaixo de bairros menos valorizados, em que a desocupação continua acima dos 27%, segundo pesquisa da consultoria JLL.
As áreas nobres para o mercado comercial incluem regiões como as avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek – com um grande número de edifícios corporativos novos – e outros pontos mais tradicionais da cidade, como a Avenida Paulista.
Nos anos anteriores à recessão, o porcentual de imóveis comerciais de alto padrão vagos em toda a cidade era de até 15%. “Nas regiões nobres, já estamos nos aproximando desse patamar, em grande parte, porque as empresas estão aproveitando oportunidades para conseguir alugar um imóvel melhor pelo mesmo valor de um antigo”, diz Jadson Andrade, da consultoria Cushman & Wakefield.
A corretora e consultoria Willis Towers Watson, por exemplo, completou um processo de fusão há dois anos, mas ainda ocupava parte de dois edifícios diferentes. Quando os contratos de aluguel venceram, a empresa buscou um imóvel de padrão mais alto, na zona sul, para reunir seus 550 funcionários.
“Era uma forma de otimizar o trabalho e ainda aproveitamos para nos mudarmos para um prédio mais moderno”, conta a diretora Priscila Ali. O imóvel está em reforma e ela estima que a mudança, prevista para março, gere uma economia de R$ 1 milhão em cinco anos.
Débora Costa, da JLL, concorda que as regiões nobres ficaram mais competitivas. “Por serem mais estruturadas e cobiçadas, essas regiões da cidade sempre acabam reagindo mais rápido, mas a queda da vacância serve para sinalizar que o mercado se aproxima da retomada.”
Mais espaço. Até o ano passado, grande parte das novas locações se dava por oportunidade – as empresas trocavam um imóvel de padrão mediano por outro melhor, pagando quase o mesmo preço. Em 2018, além desse movimento, está ocorrendo uma virada no mercado.
Este ano, as empresas têm alugado espaços maiores, com o preço do metro quadrado praticamente estável. “Alguns endereços tiveram altas de aluguel, mas foram pontuais”, diz Eduardo Miyamoto, também da JLL.
A central de startups Cubo Itaú, por exemplo, fez uma mudança ambiciosa: trocou um imóvel de 5.000 m² por outro de 21 mil m². “A demanda subiu e quadruplicamos o nosso espaço em agosto. Foi um processo longo até conseguir o imóvel, mas a gente queria ficar na região da Vila Olímpia”, diz Reynaldo Gama, do Cubo Itaú.
Na avaliação de Andrade, da Cushman, os aluguéis comerciais devem ter um novo ciclo de aumento a partir de 2020 – a mesma previsão feita para o mercado de imóveis residenciais. Em 12 meses até outubro, o índice FipeZap aponta que os aluguéis comerciais em São Paulo tiveram alta de 3,9%, abaixo da inflação – de 10,8% pelo IGP-M.