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Invista no Mercado Imobiliário de Flats e Condo-Hotéis.
Você sabia que, cada quarto de hotel tem um dono e ele recebe uma renda mensal?
A rentabilidade garantida e a liquidez de um investimento financeiro, fazem com que, o mercado de flats e condo-hotéis seja o investimento mais procurado e consolidado, pois é seguro e rentável.
Flats e Condo-Hotéis no Pool e Fora do Pool.
PRINCIPAIS VANTAGENS DO INVESTIMENTO EM FLATS E CONDO-HOTÉIS:
1- Segurança de um Investimento imobiliário
2- Liquidez de um investimento financeiro
3- Rendimentos líquidos mensais
4- Possibilidade de investimento com baixo valor investido
5- Não há riscos de inadimplência, em relação aos rendimentos, devido à gestão hoteleira (no pool) ou imobiliária (fora do pool)
6- Potencial de valorização do imóvel
7- Escritura pública (venda e compra)
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Começam a valer nesta segunda-feira (24) as novas taxas de juros de financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal.
No último dia 14, o banco informou que reduziu em 0,75 ponto percentual as taxas de juros do crédito para compra de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passam de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano.
A Caixa também informou também que, a partir de novembro, oferecerá um novo serviço de avaliações de imóveis, disponibilizando laudo diretamente para pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o banco, o Caixa Avalia é uma plataforma que vai permitir a venda de avaliações pelo site com contratação 100% digital.
Reduções de juros
Em abril, a Caixa reduziu em até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
O limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70%. A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.
Em julho, o banco reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica.
Em agosto, promoveu uma redução de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do SBPE.
O limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física subiu de 70% para 80%.
A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No primeiro semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões.
O banco tem cerca de 70% das operações para aquisição da casa própria.
Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 800 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 950 mil.
Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI, que financia imóveis com recursos de poupança.
A estabilidade da taxa básica de juros mantém a poupança como um investimento mais atrativo que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa, em especial aqueles com taxas de administração mais altas, de acordo com simulações feitas pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
Nesta quarta (19), o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano, em linha com a expectativa do mercado.
A Anefac estima o rendimento mensal da poupança em 0,37% nesse cenário.
Pelas contas da associação, fundos de investimentos tem um rendimento superior às contas da poupança quando suas taxas de administração são inferiores a 0,5% ao ano, independentemente do prazo de resgate.
Ganha também da poupança com taxas de 1%, exceto se o resgate for em até seis meses, caso em que as rentabilidades são equivalentes.
A poupança empata com fundos com taxa de administração de 1,5% se o resgate for feito entre um e dois anos, mas perde para resgates nessa situação acima de dois anos.
O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Nelson Antonio de Souza, disse nesta sexta-feira, 14, que o banco vai reduzir a partir do dia 24 de setembro a taxa para empréstimos para aquisição de imóveis de até R$ 1,5 milhão, enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). De acordo com ele, a taxa cobrada passará de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. O anúncio foi feito durante o Fórum Brasileiro das Incorporadoras realizado pela Abrainc em São Paulo.
Segundo Souza, a redução antecipa as condições da Resolução nº 4.676/18 do Conselho Monetário Nacional(CMN), do final de julho.
Em agosto, o banco reduziu a taxa de juros do crédito imobiliário em 0,5 ponto porcentual em operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Além disso, reduziu de 9% ao ano para 8,75% ao ano a taxa para imóveis no Sistema Financeiro de Habitação (SFH, para imóveis residenciais de até R$ 800 mil em todo o País, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil).
Ao final de sua fala, Souza convidou os bancos privados a seguirem a iniciativa da Caixa, tendo sentado ao seu lado o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.
Caixa vai oferecer serviço de avaliação de imóveis – Nelson de Souza informou ainda que a partir de novembro o banco público vai oferecer serviço de avaliação de imóveis para clientes que não estejam necessariamente se comprometendo com um financiamento com a instituição, o que deve ser uma nova fonte de receita para o banco.
As tarifas do novo serviço, chamado de Caixa Avalia, partirão de R$ 1 mil e não têm um teto, dependendo da metragem e outras variantes relacionadas ao imóvel em questão. De acordo com Souza, a iniciativa atende a uma demanda dos clientes do banco. As avaliações poderão ser acessadas e contratadas na plataforma digital do banco.
Em abril, o banco já tinha reduzido os juros do crédito imobiliário, após 17 meses com as taxas congeladas. Na ocasião, o banco também elevou o limite de financiamento de imóveis usados de 50% para 70%. Além de reduzir os juros, o limite de cota de financiamento de imóveis usados sobe de 70% para 80%.
A Caixa anunciou em agosto, redução no juro do crédito imobiliário e aumento da cota para financiamento de imóvel usado. Os juros caem até 0,5 ponto porcentual para operações com recursos da poupança. A taxa mínima vai de 9% ao ano para 8,75% para imóveis no Sistema Financeiro de Habitação (para imóveis residenciais de até R$ 800 mil em todo País, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, com limite é de R$ 950 mil). Para os imóveis residenciais acima dos limites do SFH, portanto enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a taxa mínima caiu de 10% para 9,5% ao ano. Essa é a chamada taxa de balcão. Clientes e aqueles que recebem salário pelo banco podem conseguir taxas menores. Em abril, o banco já tinha reduzido os juros do crédito imobiliário, após 17 meses com as taxas congeladas. Na ocasião, o banco também elevou o limite de financiamento de imóveis usados de 50% para 70%. Além de reduzir os juros, o limite de cota de financiamento de imóveis usados sobe de 70% para 80%.
Para fins de investimento, consideramos como FLAT, tudo e qualquer imóvel, que tenha uma administração hoteleira, possa ser adquirido através de escritura pública (venda e compra) e possa gerar RENDA.
I – PRINCIPAIS VANTAGENS DO INVESTIMENTO EM FLATS
Segurança de um investimento imobiliário;
Liquidez de um investimento financeiro a médio e curto prazo (30 à 90 dias);
Proporciona rendimentos líquidos mensais de 0,5% a 1,0%;
Possibilidade de investimento, a partir de R$ 100.000,00 a vista
Não há riscos de inadimplência, em relação aos rendimentos, devidos à gestão hoteleira;
Potencial de valorização do imóvel.
II – CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE POOL*:
Não existe a preocupação do proprietário em alugar o imóvel, pois dica sob a administração hoteleira, com rateio dos rendimentos;
O proprietário não se preocupa com o pagamento do IPTU e condomínio, que são de responsabilidade do pool, pois a distribuição dos rendimentos é líquida;
Redução dos rendimentos distribuídos na baixa temporada (em média 3 meses no ano) dependendo do empreendimento;
Manutenção e atualização do imóvel, mobília, equipamentos e decoração por conta do Pool;
Rendimento médio líquido mensal de 0,5% à 0,7%.
*Pool – Significa administração do apartamento pela hoteleira.
III – CARACTERÍSTICA DA UNIDADE FORA DO POOL*:
O proprietário, (através de imobiliárias especializadas) é o responsável pela locação do imóvel, mediante Contrato de Hospedagem, que não está sujeito a Lei do Inquilinato;
O pagamento do IPTU e do é de responsabilidade do proprietário;
O pagamento do “aluguel” é adiantado e eventual hipótese de atraso, as chaves podem ser bloqueadas na recepção do hotel e as bagagens ficam retidas até o efetivo pagamento;
Perfil dos clientes: hóspedes de alto nível (diretores, executivos, empresários, turistas, etc.);
Manutenção e atualização do imóvel, mobília, equipamentos e decoração por conta do proprietário;
Rendimento médio líquido de 0,5% a 1,0%.
*Fora do Pool – Significa administração do apartamento pelo proprietário ou moradia do mesmo.
A economia do Brasil cresceu 0,2% no segundo trimestre ante os três meses anteriores, apontam dados divulgados hoje (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a instituição, a greve dos caminhoneiros, que afetou bastante a hotelaria, pesou sobre a indústria e os investimentos. O IBGE destacou ainda a instabilidade da atividade econômica em meio às incertezas às vésperas da eleição presidencial de outubro.
Esse foi o ritmo mais forte desde o terceiro trimestre de 2017 (0,6%) e também mostrou aceleração em relação ao primeiro trimestre. Isso só ocorreu porque o IBGE revisou para baixo o dado do início do ano, que passou de elevação de 0,4% para 0,1% de janeiro a março. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, a expansão foi de 1%, resultado mais baixo nessa base de comparação em um ano. “Não dá para falar em aceleração do PIB, mas numa estabilidade nos últimos três trimestres”, avalia Rebeca Palis, economista do IBGE.
Pesquisa feita pela agência de notícias Reuters com analistas de mercado apontavam avanço de 0,1% no segundo trimestre frente aos três meses anteriores. Já na comparação anual, a alta prevista era de 1,1%.
A atividade de serviços foi o destaque no segundo trimestre, com elevação de 0,3% sobre os três meses anteriores. Na outra ponta, a indústria registrou contração de 0,6%, num período abalado pela greve dos caminhoneiros, no final de maio. A agropecuária, por sua vez, mostrou estagnação.
“Os serviços são a atividade mais importante do PIB, e isso puxou para cima. Por outro lado, a indústria de transformação foi afetada pela greve de caminhoneiros. Os serviços mais que compensaram a queda da indústria, mas o comércio foi afetado pela greve também”, comenta Rebeca.
Economia: investimentos
O destaque negativo ficou para a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), indicador de investimentos, que despencou 1,8% no período. Com isso, interrompeu série de quatro trimestres seguidos de alta, mesmo tendo os juros em mínima histórica como pano de fundo, levantando um sinal de alerta. “Toda a incerteza política, eleitoral e econômica faz com que o investimento fique parado”, explica Claudia Dionísio, também economista do IBGE.
Já o consumo das famílias avançou 0,1% de abril a junho, enquanto o consumo do governo subiu 0,5% sobre o primeiro trimestre. A greve dos caminhoneiros prejudicou diretamente a atividade e abalou a confiança de empresariado e consumidores após as manifestações no final de maio fecharem estradas e prejudicarem o abastecimento de combustíveis, alimentos e outros insumos.
As manifestações foram um golpe para a recuperação econômica, que ainda luta para engrenar um ritmo sustentado em um ambiente de desemprego elevado e confiança abalada que contêm o consumo. A situação se agrava ainda mais agora com as incertezas relacionadas à eleição, que tendem a diminuir as perspectivas de planejamento ou investimento por parte das empresas.
“O resultado consolida a visão de que a recuperação foi perdendo força ao longo de 2018. À medida que o aperto das condições financeiras começou a afetar o terceiro trimestre, que existe uma condição externa mais desafiadora e há no mercado doméstico toda uma incerteza quanto ao avanço das reformas, isso afeta o câmbio, o preço dos ativos em bolsa e a curva de juros, com reflexo no crescimento da economia”, avalia Artur Passos, economista do Itaú.
O resultado do PIB corrobora a série de revisões que vêm sendo promovidas nas projeções de crescimento para 2018, inclusive dentro do governo. A pesquisa Focus mais recente realizada pelo Banco Central mostra expectativa de crescimento de 1,47%, quando antes dos protestos esse número era de 2,5%.
Agosto assistiu ao recrudescimento de turbulências no mercado financeiro, alimentado por um cenário de tensão que combina incertezas internacionais com insegurança eleitoral, no âmbito doméstico. Um ambiente de renovada instabilidade em que o comportamento de dólar e ações serve como termômetro de expectativas do investidor que passa a fazer vista grossa às ações e busca proteção no dólar.
Estimulado pelo aumento de procura do investidor preocupado com a proteção do dinheiro, o dólar acumulou valorização de 8,49%, desempenho que garantiu à moeda americana a condição de aplicação mais rentável do mês. A Bolsa de Valores de São Paulo ocupou a rabeira do ranking de investimentos, com desvalorização de 3,21% em agosto.
Lá fora, além de novos episódios na guerra comercial entre EUA e China, a crise cambial na Turquia, em decorrência da escalada do endividamento do país, e também os tropeços da Argentina, que teve de elevar seus juros ao nível de 60% ao ano, o mais alto do planeta, ajudaram a alimentar a apreensão nos mercados.
Pressão política
Aqui, tanto a arrancada do dólar quanto a queda das ações foram influenciadas em boa medida pelo sentimento de dúvidas com o desfecho das eleições presidenciais. O mercado financeiro tem lá suas preferências e o tucano Geraldo Alckmin é considerado como mais amigável e afinado com as ideias econômicas dos investidores.
Causa preocupação ao mercado a sensação de que, pelos dados das primeiras pesquisas eleitorais, o candidato tucano não largou bem na corrida presidencial. Por enquanto, Alckmin ocupa o pelotão intermediário, tendo na ponta os candidatos que não atraem a simpatia dos investidores.
Perspectivas
Especialistas e analistas de investimento esperam que o ambiente de instabilidade ganhe força no mercado financeiro à medida que se aproximam as eleições presidenciais – o primeiro turno em 7 de outubro e o segundo no dia 28 de outubro. Um período de maior volatilidade em que o investidor precisa redobrar a cautela na tomada de decisões para não ter perda em suas aplicações.
A referência adotada pelo mercado para tentar traçar o cenário para as aplicações até as eleições é o desempenho de Geraldo Alckmin nas pesquisas eleitorais, que ganha maior interesse e relevância com o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão na sexta-feira.
A expectativa é que, com o maior tempo de aparição entre os candidatos na TV, o tucano suba na preferência dos eleitores e reforce as chances de vitória. Se confirmada essa previsão, a tendência é que a bolsa de valores dispare e o dólar recue.
Trégua curta
Só que essa eventual trégua e o bom humor dos investidores duraria pelo menos até que surjam novas incertezas, derivadas de questionamentos sobre a força do candidato vitorioso de propor e aprovar, no Congresso, as chamadas grandes reformas econômicas – como a da Previdência Social, principalmente.
É a perspectiva de levar adiante as reformas, para reequilibrar as contas públicas e engatar a retomada do crescimento econômico, que alinha a torcida do mercado para candidatura Alckmin, visto como político capaz de conduzir as importantes reformas de que o País precisa.
Em outra hipótese, um cenário em que o tucano não deslanche, mesmo com a propaganda eleitoral na televisão, e o favoritismo fique com os candidatos não alinhados com a agenda de ideias defendidas pelo mercado, a tendência seria de queda da bolsa e avanço do dólar.
Fica claro que, diante da total indefinição do cenário eleitoral no momento, uma decisão de investir em dólar ou em ações baseada em qualquer um desses cenários é uma aposta de altíssimo risco.
Riscos que se estendem também a outras opções de investimento, como os fundos imobiliários, usados para a diversificação de aplicações, que acenam como apelo uma retomada cíclica do mercado imobiliário, após a grave recessão que castigou o segmento entre 2014 e 2015. Uma provável vitória de um candidato não comprometido com as reformas poderia abortar o ainda tímido processo de recuperação do setor.
O cenário de incertezas eleitorais torna contraindicada também, de acordo com os especialistas, a aplicação em títulos públicos de longo prazo, como os ofertados a pessoas físicas para aplicação pela internet no Tesouro Direto. Alteração na trajetória do dólar, da inflação e dos juros, em relação a expectativas de momento, como desdobramento do resultado das eleições, pode redundar em prejuízo para essas aplicações.
Segurança e liquidez
Em momentos de incerteza, insistem especialistas, deve-se procurar mais a proteção do dinheiro contra as turbulências do que rentabilidade correndo riscos desnecessários em decisões precipitadas. Se for assim, o investidor não tem por que inventar.
As opções quem mais se encaixam à carteira de investidor conservador, porque combina remuneração pela taxa Selic e possibilidade de resgate a qualquer hora com rendimento, são os fundos DI e o Tesouro Selic, título público ofertado pelo Tesouro Direto.
Ranking de agosto
Confira o rendimento das aplicações em agosto de acordo com os cálculos do administrador de investimentos Fabio Colombo:
O dólar voltou a subir nesta quinta-feira (30), chegando ao patamar de 4,19, após cair na véspera. Os investidores continuam acompanhando a corrida eleitoral no país e o cenário externo.
Às 12h18, a moeda norte-americana subia 1,73%, a R$ 4,1898. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,1933. Na mínima, a R$ 4,1195.
A seguir neste ritmo, o dólar pode encerrar o dia na maior cotação de fechamento da história frente ao real. A maior cotação de fechamento até agora foi registrada em 21 de janeiro de 2016, quando a moeda dos EUA encerrou o dia a R$ 4,1631. No intradia, no entanto, esse valor já foi maior: o dólar chegou a valer R$ 4,2484 em 24 de setembro de 2015, mas recuou e fechou abaixo de R$ 4.
A cotação por aqui segue a trajetória da moeda norte-americana ante divisas de emergentes no exterior e reflete as perspectivas do mercado depois de uma nova rodada de pesquisa de intenção de voto.
Na véspera, o dólar caiu 0,54%, a R$ 4,1176, após se aproximar da máxima de fechamento histórica no começo do pregão.
“Sem grande ‘ajuda’ do exterior, e ainda com dúvidas sobre as perspectivas políticas por aqui, o viés para os ativos locais, nesta sessão, é mais negativo”, disse a corretora Guide Investimentos em relatório.
No mercado internacional, o dólar operava em alta ante a cesta de moedas e subia forte ante divisas de países emergentes, com destaque para a lira turca, o rand sul-africano e a rúpia indiana.
Atuação do BC
O Banco Central anunciou na véspera que fará leilões de venda de dólares com compromisso de recompra nesta sessão, para rolagem dos US$ 2,150 bilhões que vencem no próximo dia 5 de setembro.
Com isso, o BC retira qualquer pressão adicional sobre o câmbio por causa de dúvidas sobre esse vencimento. “Com o leilão de linha, o BC dá uma sinalização de que está de olho no mercado e vai entrar se necessário”, afirmou à Reuters a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest Fernanda Consorte.
O Banco Central brasileiro também realiza neste pregão leilão de até 4,3 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para concluir a rolagem do vencimento de setembro, no total de US$ 5,255 bilhões de dólares.
Novo patamar e perspectivas
A recente disparada do dólar, que voltou a romper a barreira dos R$ 4 após 2 anos e meio, acontece em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.
Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram uma fraqueza de candidatos voltados a reformas alinhadas com o mercado. Além disso, o nervosismo gera maior demanda por proteção, o que pressiona o real. Exportadores, empresas com dívidas em dólar e turistas preocupados correm para comprar e ajudam a elevar o preço da moeda americana.
Outro fator que pressiona o câmbio é a perspectiva de elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes.
A visão dos analistas é de que o nervosismo tende a continuar e que o mercado ficará testando novas máximas até achar um novo piso ou até que se tenha uma maior definição da corrida eleitoral.
O mercado imobiliário mais do que dobrou o número de lançamentos no segundo trimestre de 2018. De acordo com dados divulgados CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), foram colocadas 25 485 mil novas unidades no mercado. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, o aumento foi de 19,9%, quando 21.257 unidades foram lançadas.
Ao R7, José Carlos Martins, presidente da CBIC, explica que apesar do aumento do número de lançamentos, os compradores estão mais conscientes em relação ao passado. “Como tinha uma valorização dos imóveis muito grande, algumas pessoas compravam para revender logo na sequência e ter um lucro em cima disso. Não é esse mercado que a gente quer”, avalia. “A gente quer a compra consciente, daquele que compra para levar para si, quer levar para sua família, quer comprar para um filho. A gente quer que aquele imóvel seja utilizado para que não acontecer o que aconteceu. E as pessoas estão mais conscientes.”
Segundo Martins, existe um equilíbrio maior atualmente. “Hoje, o mercado é muito mais maduro. Digo isso tanto das empresas quanto dos compradores, dos corretores. Antigamente, corretor queria vender a qualquer custo, mesmo que não tivesse condições. Temos uma demanda mais firme.”
Porém, o presidente da CBIC alerta para o risco de um novo aumento dos preços. “Na época do boom imobiliário, lá para 2010, as pessoas saíam às compras e aumentou, em valores reais, de 35 a 40% os valores dos imóveis. Estamos avisando que pode acontecer novamente e a gente não quer que isso aconteça porque não é um bom momento para que isso aconteça novamente.”
Minha Casa Minha Vida – O programa Minha Casa Minha Vida, lançado em março de 2009 pelo Governo Federal, já fez mais de seis milhões de moradias em todo o país. De acordo com Martins, cerca de 70% dos lançamentos ofertados no Brasil são oriundos do MCMV. “Esse número tem alguns significados. Em 2014, o programa tinha 25% do mercado. Hoje, se falarmos em unidades, chega a 70%”, explica. “O que aconteceu: a caderneta de poupança perdeu recursos por causa da Selic muito alta. Aí, não tinha dinheiro para financiar, já o fundo de garantia tinha. O encolhimento da poupança foi que fez com que o Minha Casa fosse mais significante”, acrescenta.
O presidente da CBIC ainda diz que outro fator é determinante para os números expressivos do programa de moradia. “A renda dos brasileiros encolheu. Então, aquelas pessoas que poderiam comprar um imóvel de maior valor, já estão comprando um de menor valor. O programa cabe mais no bolso.”