O que o mercado espera (e o que espera o mercado)

O setor imobiliário encerrou o ano com otimismo. A definição do cenário eleitoral e a solução para o problema dos distratos (um dos maiores já enfrentados pelo mercado nas últimas décadas) trouxeram novo estado de ânimo.

O cenário estimula a confiança de consumidores e empreendedores, e também a volta de investimentos nacionais e estrangeiros no setor. “O Anuário do Mercado Imobiliário de 2018, que divulgamos em 27/3, traz uma série de elementos que comprovam a reação. Boa parte dos indicadores é positiva e sinaliza que iniciamos a retomada”, pondera Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.

Na comparação com 2017, o volume total de financiamentos habitacionais teve crescimento nas operações do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – de R$ 43 bilhões para R$ 57 bilhões –, e elevação nos financiamentos do FGTS (de R$ 59 bilhões para R$ 60 bilhões). Lançamentos e vendas na cidade de São Paulo cresceram 4% e 27%, respectivamente, e o Valor Geral de Vendas (VGV) em bilhões de reais subiu 22%.

Os bons números, todavia, acentuam uma preocupação: o aumento da demanda impõe ao mercado maior produção, o que significa disponibilidade de terrenos. “Se a legislação urbana continuar restritiva será muito difícil ofertar unidades a preços acessíveis à maioria dos compradores”, alerta Jafet.

Apesar dos números e do entusiasmo da indústria imobiliária, a consistente recuperação das atividades em muito está condicionada a decisões governamentais.

“A economia depende da aprovação da Nova Previdência. O tema deixou de ser algo que o governo quer. Tornou-se pleito da sociedade, que exige da classe política uma resposta à altura de seus anseios. E, mais: quer uma resposta rápida, pois sabe que a aprovação da medida muda a cara do País, assegurando recursos para a continuidade do programa Minha Casa, Minha Vida e outros investimentos necessários à geração de empregos”, afirma Jafet.

Ao lado dessa temática, há uma série de outras coisas importantes acontecendo (ou para acontecer) que repercutem diretamente no mercado de imóveis. “E vamos analisar as principais delas com lideranças governamentais e do setor no Summit Imobiliário Brasil 2019, que mais uma vez promovemos em parceria com o Estadão. É o espaço que precisamos para discutir objetivamente caminhos e soluções para o desenvolvimento de nossas atividades”, diz.

A abertura pelo governador de São Paulo, João Doria, é seguida por palestra de Seth Weintrob, chefe global do Morgan Stanley. Dentre renomados palestrantes – que tratam de questões como investimentos, zoneamento, inovação, segurança jurídica e políticas públicas –, estão Flavio Amary (secretário estadual da Habitação), Fernando Chucre (secretário municipal de Desenvolvimento Urbano), Jair Mahl (Caixa Econômica Federal), André Perfeito (Necton), Carlos Zanvettor (Guide Investimentos e Rio Bravo) e Miltom D’Ávila (Itaú BBA). Finaliza o evento mesa-redonda com os CEOs Alexandre Frankel (Vitacon), Elie Horn (Cyrela) e Wilson Amaral (Pacaembu Construtora).

Fonte: ibrafi.org.br

Dólar passa a subir nesta quinta-feira

Na véspera, moeda dos EUA fechou em alta de 0,54%, a R$ 3,8774 na venda.

O dólar passou a subir nesta quinta-feira (4), com o mercado ainda digerindo a participação tumultuada do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e monitorando encontros do presidente Jair Bolsonaro com parlamentares.

Às 10h23, a moeda norte-americana subia 0,15%, negociada a R$ 3,8834 na venda.

O dólar fechou em alta de 0,54% na quarta-feira (3), a R$ 3,8774 na venda.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 5,350 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de maio, no total de US$ 4,843 bilhões.

No exterior, as moedas emergentes perdiam força contra o dólar com investidores aguardando mais evidências concretas de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China em dia que tem na agenda encontro do presidente norte-americano, Donald Trump, com o vice-premiê chinês, Liu He.

Cenário doméstico

A participação de Guedes na Câmara terminou de forma abrupta, com a decisão do presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), de encerrar a audiência depois de um novo conflito entre deputados da oposição e o ministro.

Na avaliação do sócio do grupo Laatus, Jefferson Laatus, a audiência da véspera trouxe ao mesmo tempo um sinal positivo, depois que Guedes defendeu e falou bem sobre a reforma, e um sinal negativo, o de que a oposição atuará fortemente contra a proposta.

“Preocupa a ausência de aliados, a gente não viu a Joice (Hasselmann), não vimos o Eduardo Bolsonaro. O sentimento foi de que Guedes foi momentaneamente jogado aos leões”, disse Laatus à Reuters, acrescentando que a articulação política ainda está aquém do esperado por agentes financeiros.

O presidente Jair Bolsonaro receberá nesta quinta, individualmente, presidentes de seis partidos para tentar montar um novo modelo de articulação política e conseguir o apoio das legendas à agenda do governo, incluindo a proposta de reforma da Previdência. Ou seja, um novo modelo de articulação política deve ser discutido com os presidentes de DEM, PSDB, MDB, PRB, PSD e PP, informa o Blog do Valdo Cruz.

No Congresso, líderes partidários têm questionado qual é exatamente a articulação política que Bolsonaro pretende adotar. Chegam a avaliar que, talvez, o presidente da República não queira montar uma base aliada formal, mas, sim, tentar construir maioria no Legislativo a cada votação. Caminho que aliados consideram perigoso e desgastante.

Fonte: g1.globo.com

Chegada de metrô provoca boom imobiliário em Moema, zona sul de SP

A zona Sul de São Paulo, que sempre atraiu grandes investimentos imobiliários, ficou mais cobiçada a partir da inauguração de novas estações de metrô. A região concentrou 28% de todos os lançamentos feitos na capital, segundo dados Secovi-SP.

A maioria dos novos empreendimentos está próxima das estações da linha 5-Lilás do metrô, que ligará o Capão Redondo à estação Chácara Klabin.

“Houve um boom de lançamentos em Moema depois que entregaram, no ano passado, as estações Moema e Eucaliptos, inclusive com o surgimento de imóveis com um dormitório”, afirma Pajero, gerente da MAC.

Levantamento do Grupo Zap mostra que os bairros de Moema e Indianópolis foram os que alcançaram melhor rentabilidade na revenda de imóveis, considerando o período de dezembro de 2016 a junho de 2018. “Nunca o metrô atraiu tanto interesse”, diz Danilo Igliori, economista do grupo.

É nesse eixo da zona sul que se localiza ao menos a metade dos lançamentos da Eztec previstos para este ano, segundo o gerente comercial e de gestão de empreendimentos Tellio Totaro.

As estações Fradique Coutinho, inaugurada em 2014, e Oscar Freire, entregue em abril do ano passado, da linha 4-Amarela do metrô, alavancaram investimentos na região da Rebouças e beneficiaram distritos da zona oeste, como Pinheiros, Cerqueira César e Jardins.

O empreendimento Z. Pinheiros, da Eztec, lançado em novembro do ano passado a poucos metros da estação Fradique Coutinho, já vendeu 50% das unidades.

O bairro de Perdizes também voltou para a mira de investidores. A expectativa é que com a entrega da estação Perdizes, da linha 6-Laranja, que deve ser inaugurada em 2021, aumente a procura por estúdios e apartamentos com um dormitório. Hoje esse tipo de imóvel é raro na região.

Fonte: ibrafi.org.br

Preço de imóveis fica quase estável em dez capitais

Após ficar praticamente estável em janeiro de 2019 (variando 0,01%), o IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial) teve uma ligeira aceleração em fevereiro, registrando aumento de 0,04%. Com isso, a tendência medida pela variação acumulada em 12 meses também mostrou uma pequena aceleração (passando de 0,62% em janeiro para 0,68% em fevereiro).

Os cálculos são da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Apesar de pequena, esta variação interrompeu a sequência de desaceleração observada a partir de dezembro de 2018. Com relação às dez capitais pesquisadas, apenas o Rio de Janeiro e Recife continuam com quedas nas variações de 12 meses no preço dos imóveis residenciais.

No entanto, mesmo com a redução de -0,05% observada em fevereiro, o ritmo de queda na variação acumulada em 12 meses continuou desacelerando para o Rio de Janeiro, passando dos -1,07% de janeiro para -0,88% em fevereiro.

Cidades – De forma geral, os resultados de fevereiro ficaram bem próximos da estabilidade para as dez capitais, com apenas São Paulo e Porto Alegre apresentando variações positivas na primeira casa decimal.

Esta tendência de estabilidade no resultado do mês foi reproduzida na perspectiva das taxas acumuladas em 12 meses para praticamente todas as capitais, podendo-se caracterizar as variações em fevereiro como pequenas oscilações em torno de um patamar baixo de variações nominais, ainda inferior ao da variação dos índices de preços ao consumidor no período.

Variação – Olhando para a variação acumulada no primeiro bimestre do ano contra o último bimestre do ano anterior nos três últimos anos, percebe-se que a recuperação nos preços nominais dos imóveis residenciais neste início de 2019 não manteve o ritmo observado em 2018.

No caso do Brasil, enquanto os preços nominais cresceram 0,15% no primeiro bimestre de 2018 contra o último bimestre do ano anterior, no primeiro bimestre de 2019 este aumento foi de 0,08% contra o último bimestre de 2018.

Este resultado, no entanto, não foi o mesmo no caso das dez capitais: Brasília e Salvador, nesta mesma base de comparação, saíram de variações negativas em 2018 para positivas em 2019, e nos casos do Rio de Janeiro e Recife, apesar destas variações serem negativas nos dois últimos anos, o ritmo de queda neste início de 2019 foi inferior ao de 2018. Os destaques positivos ficaram com Fortaleza e Curitiba, que apresentaram aceleração nesta comparação bimestral em 2019.

Dentro do contexto geral de frustração em relação ao ritmo da retomada do nível de atividades neste início de 2019, o comportamento dos preços dos imóveis residenciais segue refletindo um mercado cuja recuperação é normalmente defasada com relação à da economia em geral, junto com o dos investimentos em ativos reais como um todo.

Fonte: ibrafi.org.br

Prefeitura de SP alterará Lei de Zoneamento para tornar procedimentos previstos mais claros

A Prefeitura de São Paulo vai alterar Lei de Uso e Ocupação do Solo.  Promessa desde a gestão Doria, a revisão deve chegar ainda neste semestre à Câmara, explicou o prefeito Bruno Covas.

“Alterações, ajustes na Lei de Zoneamento para tornar mais claro  procedimentos lá previstos. Ajuste fino que havia sido anunciado ainda com a
secretária Heloisa Proença, e assim que tivermos texto redondo vamos encaminhar para a Câmara municipal”, disse.

A revisão é um desejo do setor imobiliário que reclama da restrição do potencial construtivo na capital e elevação da outorga onerosa à prefeitura,
que geraram supervalorização dos terrenos em São Paulo, como ressaltou o vice-presidente do Secovi, Emilio Kallas.

“Tem o meio do bairro, que é considerado como remanso, esse é muito difícil viabilizar por baixa utilização de terreno e pelo preço de outorga”, explicou.

Mas urbanistas defendem um período maior de tempo para a maturação da Lei de Zoneamento, aprovada na gestão Haddad. A mudança legislativa depende do aval da maioria qualificada dos 55 vereadores, na Câmara de São Paulo.

Fonte: ibrafi.org.br

Imposto de Renda 2019: veja quando atualizar o valor de bens e imóveis

Dólar recua ante real com foco em tramitação da reforma da Previdência

Às 9:05, a moeda norte-americana recuava 0,34%, a 3,8572 reais na venda. Na sexta-feira, o dólar recuou 0,37% e fechou a semana a 3,8702 reais

São Paulo – O dólar recuava ante o real no início do pregão desta segunda-feira, com a tramitação da reforma da Previdência no foco, em semana que deve ter a instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara.

Às 9:05, o dólar recuava 0,34 por cento, a 3,8572 reais na venda. Na sexta-feira, a moeda recuou 0,37 por cento, a 3,8702 reais.

O dólar futuro caía cerca de 0,3 por cento.

O Banco Central realiza nesta segunda-feira leilão de até 14,5 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de abril, no total de 12,321 bilhões de dólares.

Fonte: exame.abril.com.br

Ministro da Economia apoia estratégia da construção para gerar empregos

“Ficou clara a objetividade, a determinação e o desprendimento do ministro, no sentido de construir efetivamente um novo país”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou hoje (28) a importância da Indústria da Construção para a geração de empregos no Brasil e sinalizou o interesse do governo federal em adotar as medidas necessárias para estimular a atividade do setor. Durante encontro com a delegação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Guedes reafirmou a necessidade da aprovação da reforma da previdência para criar as condições de recuperação da economia e a retomada do investimento no país. “Foi uma conversa muito importante e positiva. Nós temos defendido, e concordamos com o ministro que a aprovação da Reforma da Previdência é essencial para o resgate da confiança do empreendedor”, disse José Carlos Martins, presidente da CBIC. “O ministro demonstrou sensibilidade para a importância do nosso setor”, frisou. Acompanhado por dirigentes e empresários do setor, Martins entregou ao ministro o documento ‘Construção: 1 Milhão de Empregos Já’ com um conjunto de temas e propostas cuja adoção levará à rápida geração de ao menos um milhão de novos postos de trabalho.

Guedes demonstrou apoio à agenda do setor e informou que a liberação de recursos suficientes para a regularização dos desembolsos do programa Minha Casa, Minha Vida. Participaram do encontro os empresários e dirigentes Adalberto Kleber Valadão, vice-presidente administrativo; Élson Ribeiro e Póvoa, vice-presidente financeiro; Alex Dias, vice-presidente da Região Norte; Renato de Sousa, vice-presidente da Região Centro Oeste; Marco Antônio Corsini, vice-presidente da Região Sul; Carlos Henrique Passos, vice-presidente da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS); Ilso José de Oliveira, presidente da Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC); Dionysio Klavdianos, vice-presidente da Comissâo de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT); André Baía, vice-presidente; Fabiano Zica, vice-presidente da CBIC.

O diálogo com o ministro tranquilizou os empresários, que deixaram o encontro reconhecendo o esforço do governo para recolocar o país na direção do desenvolvimento. Eles também endossaram a importância das reformas, que terá impacto positivo no ambiente de negócios nacional.

Para empresários, a agenda do governo converge com a da construção – “Foi uma reunião muito positiva, o ministro está muito preocupado com a reforma da Previdência, mas também com a economia do país. E o ponto principal: ele está do lado de quem está organizado. Quem produz, e está fazendo da forma correta, vai ter a oportunidade de cada vez crescer mais”, afirmou Marco Corsini ao sair do encontro. “Ficou clara a objetividade, a determinação e o desprendimento do ministro, no sentido de construir efetivamente um novo país”, comentou Ilso de Oliveira. “Saí muito bem impressionado porque vi um ministro preocupado com o Brasil. Preocupado com emprego e enxergando que, na realidade do nosso país, quem gera emprego, em sua grande maioria, é a construção civil”, afirmou Renato de Souza.

Para Fabiano Zica, o empresariado deve atender ao apelo do ministro e apoiar a aprovação da reforma da Previdência, olhando para o futuro do país. “Cada um tem que ter isso como prioridade pessoal. Para o setor é mais importante ainda, porque nós só vamos ter competitividade se conseguirmos que toda nossa atenção seja destravada a partir da trava do orçamento, que é o endividamento, a questão fiscal, que depende da reforma da previdência. O setor depende muito disso”, disse. “O ministro abriu a reunião mostrando sensibilidade com o Minha Casa, Minha Vida. Ele informou que autorizou a liberação de recursos para pagamento dos atrasados e mostrou empenho para que os recursos do Minha Casa Minha vida sejam de fato destinados ao programa”, destacou Carlos Henrique Passos.

O empresário André Baía destacou a convergência da pauta econômica apresentada pelo ministro da Economia com os temas estratégicos da construção civil. “A reunião foi excelente. Uma sinergia muito grande entre a pauta que nosso presidente trouxe e o ministro do país, o que vai gerar benefícios para a nação. A lógica do ministro é preservar o que está bom e colocar mais dinheiro onde está funcionando”, disse. “Me chamou a atenção o fato dele valorizar o pequeno, de valorizar muitos em detrimento de poucos”, afirmou Dionyzio Klavdianos. “Foi impressionante como as pautas são coincidente, isso mostra como a CBIC está muito antenada e alinhada com os interesses do país, defende o setor com legitimidade”, avaliou Alex Carvalho.

Fonte: ibrafi.org.br

Previsão de retomada no mercado imobiliário continua favorável para compradores

Dados da empresa americana apontam que em 2018 a venda de imóveis residenciais cresceu cerca de 10%.

Após um longo período de incertezas, altos índices de distratos e crise financeira, o mercado imobiliário promete uma reação positiva para 2019. A expectativa é de que o metro quadrado comece a ser mais valorizado, movimento que faz deste bom ano para investir ainda mais na área. Por isso, especialistas avaliam e esclarecem como os compradores devem agir.

“É importante aproveitar o momento econômico extremamente viável para a compra de imóveis de forma geral. A economia do mercado imobiliário encontra-se em uma linha de retomada lenta de crescimento, ainda saindo devagar da crise vivenciada pelo país e setor nos últimos anos. O momento ainda possibilita boas negociações, bons preços, bons produtos e oportunidades ímpares para a aquisição de um lote, casa ou apartamento”, afirma o advogado especialista em direito imobiliário, Diego Amaral.

Para ele, mudanças na legislação, como a Lei do distrato, também implicam em fatores para quem for investir em imóveis. “Principalmente em relação à sanção da lei do distrato, que dá uma maior segurança jurídica para o setor, tanto para o consumidor adquirente, quanto para o loteador, empreendedor. Para aquele adquirente que não irá ficar inadimplente com o contrato, que possui exata consciência do bem adquirido, a Lei é excelente, pois lhe dá a segurança necessária do cumprimento contratual, sob pena de o empreendedor arcar com um ônus pesado em razão do descumprimento contratual”, explica, concluindo que, “para o adquirente inadimplente, o ônus estabelecido na Lei também é bastante oneroso.”

A consultoria Cushman & Wakefield, empresa americana de serviços imobiliários, também divulgou que a tendência de crescimento no setor já é realidade e que os números de 2018 confirmaram as previsões da demanda por imóveis subindo. Os dados da consultoria também mostram que houve redução na oferta por empreendimento, o que acontece em função da recessão. Por conta de uma demanda maior que a oferta, o preço do metro quadrado deve subir.

Dados da empresa americana apontam que em 2018 a venda de imóveis residenciais cresceu cerca de 10%. Já nos imóveis corporativos os números apontam uma queda de espaços a serem ocupados em São Paulo estando atualmente em 21,4% (já atingiu 29,5% em 2016). Considerando contratos assinados sem mudança, a taxa já cai para 18%.

“Depois de um período de estagnação, temos observado uma maior procura pelos loteamentos que oferecemos, sejam habitacionais ou corporativos. Isso demonstra que melhorou o otimismo com a economia, sendo que geralmente loteamentos e imóveis são os primeiros que se valorizam com retomada econômica”, explica Marcus Cunha, Diretor de Marketing do Grupo Realibras/Conspar, especializado em empreendimentos imobiliários.

Goiás – Goiás acompanha de perto as tendências e mostra que sua capital, Goiânia, fechou 2018 como a segunda cidade com maior valorização do preço de imóveis residenciais. Dados do Índice FipeZap. Segundo o levantamento, o valor médio dos imóveis na capital aumentou 2,5% no ano passado, com o metro quadrado sendo vendido em dezembro a R$ 4.210.

A pesquisa leva em conta dados de 20 municípios brasileiros onde mostrou Goiânia ao lado de Curitiba (PR), onde a valorização alcançou de 3,39 %, e São Caetano do Sul (SP), onde o crescimento foi de 2,49%. Ou seja, a capital de Goiás fechou o ranking das três cidades com maior elevação no preço dos imóveis.

Goiânia e Aparecida – Goiânia e Aparecida de Goiânia também seguem registrando aumento nas vendas de imóveis. Em 2018 em relação a 2017 houve crescimento de

27% e a tendência e melhorar. 2018 e 2017 registraram venda de 6.579 e 5.169 imóveis, respectivamente. O levantamento foi desenvolvido pela Bureau de Inteligência Corporativa (Brain) e divulgada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) nesta semana.

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“Brasil pode voltar a ser a bola da vez no mercado imobiliário”, diz especialista

“Vivemos uma janela de otimismo muito grande, que se baseia principalmente na questão da taxa de juros. O que são juros? É taxa mais expectativa”

Com a aprovação da reforma da Previdência e retomada da confiança e do consumo, o Brasil pode voltar a ser a bola da vez no mercado imobiliário. É o que afirma Ricardo Reis, conselheiro em negócios imobiliários e FIIs.

No programa “Imóveis” desta semana, Reis recebeu Alexandre Nigri, economista e CEO do Grupo Maxinvest, para falar sobre as expectativas do investimento em imóveis para este ano. “Vivemos uma janela de otimismo muito grande, que se baseia principalmente na questão da taxa de juros. O que são juros? É taxa mais expectativa”, afirma Nigri.

Otimista cauteloso, o economista destaca a capacidade ociosa do país, mas afirma que mesmo com a aprovação da reforma, muito ainda precisa ser feito para que o Brasil volte a brilhar os olhos dos investidores. “A reforma da previdência não vai resolver todos os problemas, mas ela tem que ser feita para trazer esse otimismo, essa confiança”, diz.

Durante o programa, Nigri e Reis comentaram sobre o cenário externo e a preocupação com o protecionismo de Donald Trump. Também trouxeram dados dos investimentos que estão trazendo cada vez mais dinheiro para o mercado imobiliário, como os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LIGs (Letra Imobiliária Garantida).

Fonte: ibrafi.org.br