No primeiro semestre de 2018, a Caixa atingiu lucro líquido de R$ 6,7 bilhões, crescimento de 63,3%, em 12 meses, superando novamente o maior resultado já alcançado pelo banco em um semestre.
Esse resultado evidencia o êxito das iniciativas adotadas pela empresa em busca de um crescimento orgânico e sustentável, capaz de proporcionar o fortalecimento de sua estrutura de capital, por meio da realização de negócios bancários e sem deixar de cumprir com sua vocação social.
O resultado operacional atingiu R$ 9,1 bilhões, crescimento de 127,0% em 12 meses, construído por meio do controle das despesas administrativas que reduziram em 5,8%, pelo aumento das receitas com serviços em 6,5%, e pela melhoria recorrente da qualidade da carteira de crédito que influenciou o aumento de 21,5% no resultado bruto da intermediação financeira.
A carteira de crédito ampla da Caixa totalizou saldo de R$ 695,3 bilhões no primeiro semestre de 2018, recuo de 2,9% em 12 meses, influenciada pela redução de 25,7% na carteira de pessoa jurídica, compensada pelo aumento de 3,6% na carteira habitacional. O desempenho da carteira demonstra a continuidade da estratégia de otimização do capital e de foco na rentabilização da carteira de crédito atual. Essas ações impactaram diretamente no alcance do índice de Basiléia de 19,1%, e do índice de Capital Nível 1 de 12,5%, 3,0 p.p. acima do requerido para janeiro de 2019.
Mesmo diante do recuo do crédito, a Caixa manteve sua participação no mercado superior a 20% e melhorou a qualidade da carteira, que passou a contar com 90,3% do total de suas operações classificadas nos ratings de AA-C, em linha com o planejado pela empresa.
O índice de inadimplência de 2,50%, recuou 0,4 p.p. em comparação ao primeiro trimestre de 2018, e permaneceu estável em relação ao primeiro semestre de 2017, mantendo-se abaixo da média de mercado de 3,06%.
As despesas de pessoal reduziram 7,5% em relação ao 1S17, em função, principalmente, da diminuição do quadro em virtude dos programas de demissão voluntária que foram implementados pela empresa. As outras despesas administrativas reduziram 2,3% e refletem os ganhos de eficiência obtidos pela Caixa com a otimização de processos e redução das despesas estruturais.
Impulsionado por esses desempenhos, o índice de eficiência operacional alcançou 47,8%, uma melhora de 3,6 p.p. em 12 meses, mantendo a tendência de melhoria continua deste indicador. Os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas registraram 119,6% e 77,4%, avanços de 12,6 p.p. e 8,1 p.p. em 12 meses, e demonstram os novos patamares de atuação alcançado pela Empresa.
Os ativos administrados pela Caixa totalizaram R$ 2,2 trilhões em junho de 2018, avanço de 3,3% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, permanecendo estáveis em 12 meses.
Fonte: investimentosenoticias.com.br